segunda-feira, 15 de julho de 2013

10 Curiosidades sobre Nelson Mandela

10 Curiosidades sobre Nelson Mandela

1. O pai de Nelson Mandela, Henry Mandela, era chefe da tribo dos tembus. A mãe, Nosekeni Fanny, era a terceira das quatro esposas de Henry.

2. O nome verdadeiro de Nelson Mandela é Rolihlahla, que, no idioma da tribo dos tembus, significa "encrenqueiro". O nome Nelson foi escolhido por uma professora branca da escola metodista que ele frequentou.

3. Ainda era estudante de Direito quando se envolveu na luta contra o Apartheid. Aos 29 anos, uniu-se ao Congresso Nacional Africano (CNA) e, um ano mais tarde, com a vitória eleitoral dos apoiadores da política de segregação racial, em 1948, Mandela tornou-se um membro ativo no Congresso. No ano seguinte, fundou a organização Liga Jovem do CNA, junto com personalidades como Walter Sisulu e Oliver Tambo.

4. Desde seu envolvimento contra a política de segregação racial, Mandela sempre rejeitou atos violentos para defender sua causa. Isso mudou em 1960, depois do massacre de Sharpeville no dia 21 de março. A polícia sul-africana atirou em manifestantes negros desarmados, deixando 180 feridos e 69 mortos. Depois do incidente, o CNA de Mandela e outros grupos antiapartheid foram colocados na ilegalidade pelo governo. Em 1961, Mandela tornou-se comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe (MK), que significa “Lança da Nação”. À frente do MK, ele comandou uma campanha de sabotagem contra militares e o governo, planejando também uma possível guerrilha, se o projeto falhasse e não colocasse um ponto final na separação entre negros e brancos na África do Sul. Entre suas atividades no MK, estavam arrecadar fundos e criar condições para o treinamento paramilitar do grupo.

5. Não demorou para que fosse contido pelo governo sul-africano. Em 1962, foi preso sob a acusação de viagens ilegais e incentivos a greves. Passados os 5 anos a que fora condenado, foi julgado novamente e, dessa vez, a sentença foi a prisão perpétua por planejar ações armadas, como a sabotagem, e conspirar a ajuda de outros países para invadir a África do Sul. Dessas acusações, Mandela só admite a primeira. Em fevereiro de 1985, Mandela recebeu a proposta de ganhar a liberdade condicional. Em troca, deveria cessar o incentivo à luta armada pela causa antiapartheid. Recusou. Mandela permaneceu preso por 26 anos. 

6. Preso, em 1989, o ativista recebeu o Prêmio Internacional Al-Gaddafi de Direitos Humanos. Em 1993, Mandela e Klerk receberam o Prêmio Nobel da Paz pelos esforços para acabar com a segregação racial em seu país.

7. A pressão internacional e a campanha do CNA fizeram com que, em 1990, Frederik Willem de Klerk, o último presidente do Apartheid, decidisse pela libertade do ativista. Ele foi solto no dia 11 de fevereiro. O atraso de duas horas na apresentação após sua libertação gerou rumores de que não ele não teria sido solto, o que causou um quebra-quebra nas ruas de Johanesburgo. Na verdade, a culpa era de sua mulher Winnie Madkizela, que estava no cabeleireiro.

8. Em 1994, a África do Sul viveu suas primeiras eleições multirraciais. Mandela, então, foi eleito presidente do país. Durante seu governo, comandou a transição do regime do Apartheid. Mandela permaneceu na presidência da África do Sul até 1999.

9. Mandela já se referiu ao cubano Fidel Castro e ao líbio Muammar al-Gaddafi de “irmãos das armas”, o que gerou críticas ao líder sul-africano.

10. Em 2001, tratou-se e foi curado de um câncer de próstata. A rotina de trabalho forçado e insalubridade na prisão de Robben Island afetaram seus canais lacrimais. Por 10 anos, não pôde chorar. Ainda hoje, tem fotofobia, além de esporádicos lapsos de memória.

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