quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Indo para Alemanha para buscar novos fundos para a construção do novo empreendimento, madre Imaculada partiu para Duesseldorf, onde chegou em 02 de junho de 1914. Pouco tempo após chegar, ela já havia enviado 32.000 marcos, ocasião em que eclodiu a 1ª guerra mundial.

Apesar da Guerra, conseguiu sair da área conflagrada através das zonas neutras dos países baixos, no final de 1915. Com o final do conflito, a Alemanha sairia derrotada e as associações internacionais rompidas. No período em que este em terras germânicas, iniciou a construção da casa da Alemanha. Apesar da guerra e de uma doença que adquiriu cuidando das vítimas da guerra, teve garantida uma casa de bom tamanho que teve o seu nome dado em homenagem à Nossa Senhora de Lourdes.  Esta nova sede se localizava em Münster.

Frei Beda Kleinschmidt visitou Madre Imaculada, em Münster, em outubro de 1915. Ele, um franciscano bem relacionado e influente, naquele tempo Ministro Provincial, ficou surpreendido pela iniciativa e espírito da Madre Imaculada, que conseguiu não só o seu contínuo apoio como também o da Província para a fundação de Santarém. Ele, por sua vez, incentivou o procurador da missão da província a cuidar das necessidades da comunidade de Santarém.

O mesmo periódico católico que havia publicado a cerimônia de 15 de agosto de 1913, atualizou seus leitores na primavera de 1915, relatando boas notícias. Não apenas a construção na Amazônia estava completa, "pelo menos nos seus aspectos mais importantes", mas a comunidade tinha uma casa na Alemanha onde eram recebidas e preparadas candidatas para o trabalho em Santarém e entre os índios. As Clarissas Missionárias entravam na categoria de "nossas missões" na Alemanha e, em Santarém, dentro do programa da nova igreja de Dom Amando.

No dia 23 de novembro de 1915, Madre Imaculada e seis candidatas seguiram para Amsterdã. Ela deixou a casa, em Münster, aos cuidados de duas jovens Irmãs, Francisca Bombeck e Elizabeth (Isabel) Mayer que tinham recentemente voltado do Brasil com essa finalidade. Então, ela e as seis candidatas cruzaram a fronteira entre a Alemanha e a Holanda, em Bentheim, e foram para o porto de Amsterdã. No dia 24 de novembro, elas tomaram o navio Gebria e, por mar tempestuoso, seguiram para Portsmouth (Inglaterra), Vigo (Espanha) e Recife, aonde elas chegaram a 12 de dezembro. Lá, esperaram durante dez dias pelo navio que as lavaria a Belém e a Santarém.

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