Manifestação da Fé e Conversões
Chegava
a hora da despedida da abençoada cidade de Nossa Senhora e Elizabeth, numa
última saudação, prometeu:
-
“Mãe Querida! Em 15 de agosto do próximo ano eu voltarei! Se Deus quiser”
O
trem partia contemplando todos os lábios que ainda entoavam o último cântico de
homenagem à excelsa Rainha do Céu e da Terra.
-
“Ave, Ave, Ave, Maria”
No
dia seguinte, chegando a Lion, foram visitar a grande Basílica quando um
senhor, se destacando de um grupo de visitantes interpelou Elizabeth:
- É a
senhorita que foi curada em Lourdes ?
- Sim
-
Sendo médico, peço licença para ver sua mão
Examinou-a
então minunciosamente e continuou...
-
Senhorita, durante toda a viagem eu a observei. Conheci facilmente qual a
natureza e o adiantado estado da sua doença e, bem depressa, compreendi que era
um caso perdido. Confesso-lhe que duvidei que chegasse com vida ao termo da
peregrinação. Agora, porém, não sei o que dizer...
-
Doutor, como Deus é bom! E, apesar disto, ainda há homens que não querem crer!
- Eu
fui um destes – replicou o médico com as lágrimas a lhe correrem na face, pois
há muito tempo que perdera a fé – Fui à Lourdes com o propósito de pesquisar
qualquer argumento que me pudesse servir contra Deus e Nossa Senhora. Agora,
porém, prometo – tomando a mão miraculada de Elizabeth – que vou defender
aquilo que tinha a intenção de combater.
Com o
coração transbordante de alegria, continuou Elizabeth a viagem. Na estação de Estrasburgo, além de parentes e
conhecidos, uma grande multidão de católicos as aguardava. Houve então uma cena
tocante: Ao saltarem do trem, numa demonstração de absoluto entusiasmo e fé,
todos, genuflexos, em plena plataforma, rezaram em voz alta:
“Creio em Deus pai,
todo poderoso, Criador do Céu e da Terra...”
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