sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Irmã Imaculada

Irmã Imaculada.

"Temos que ver o grande campo missionário; devemos estar conscientes das mudanças que estão se operando na sociedade humana, nas condições de nossos tempos, os quais requerem novas tarefas e preparo para novos serviços."  Madre Imaculada (Capítulo Geral de 1930)

"Encher-nos de Deus para irradiá-lo aos necessitados – eis a vocação da Irmã Missionária" dizia Madre Imaculada.

"Senhor, dá-me um emprego onde eu possa fazer as pessoas felizes "


Elizabeth Maria Gertrude Tombrock, nasceu em Ahlen, Alemanha, filha de Guilherme e Ana Tombrock, cristãos autênticos, em 14 de Novembro de 1887. Teve como irmãos Will e José. Ela era uma criança frágil, com tendências à problemas de saúde. Por este motivo, foi levada à Pia Bastismal nas primeiras horas de vida, fato que ela, em toda a sua vida, considerava uma graça e recordava com muito carinho e gratidão à DEUS.

Aos seis anos de idade, viva e inteligente, iniciou o estudo primário. Sua primeira professora jamais foi esquecida por ela, mesmo nos anos quando já se achava no Brasil.

Foi o contato com esta professora que despertou, em Elizabeth, o grande ideal do magistério. Sentia-se fortemente atraída pelos pequeninos, sobretudo os pobrezinhos. Com frequência os visitava e não os esquecia em suas orações. Ouvindo que um sacerdote iria fundar um Centro Missionário entre os Índios, chorou muito por não poder acompanha-lo.

 Cedo, em sua vida, ela aprendeu a amar a Deus. D. Ana Tombrock estimulou-a a  acompanhá-la em visitas aos doentes e nas distribuições de comida aos pobres.

O Nome da Santíssima Virgem paira como um toque festivo de sino sobre toda a vida de Elizabeth. Sob a tutela carinhosa de sua bondosa mãe, preparou-se para a 1ª Eucaristia, a 22 de abril de 1900. O dia da sua primeira comunhão raiava como um dia eterno. No mesmo, recolheu também de sua mãe uma linda carta com orientações dignas de uma santa, cujo conteúdo realizou em sua vida com o heroísmo das almas privilegiadas.

Aos 2 de setembro de 1901, Elizabeth concluiu os seus estudos primários e revelou aos pais o grande desejo: Ser professora para tornar alegres e felizes as crianças abandonadas. Sua mãe respondeu: “Se você pretende encarregar-se da educação das crianças mais pobres, eu estou de acordo; Pode começar os estudos na Escola Normal”.

Entregou-se com ardor aos estudos, a fim de satisfazer as exigências do ensino. Alguns meses após a sua chegada, escrevia: “Estudo com o fim exclusivo de trabalhar para a salvação D´almas”.

Após um ano de estudo, sua saúde, que nunca foi muito boa, abalou-se bastante ao ponto dela pensar que o Senhor não a queria no Magistério.

Embora forçada, muitas vezes a faltar às aulas, dominava as matérias com tanta segurança que impressionava aos professores. Quando lhe faltavam energias naturais, o espírito de fé – herança de sua mãe – fornecia-lhe forças invulgares.

Apesar das grandes provações a que a submeteu o seu estado de saúde, a 18 de julho de 1907, recebeu o diploma de professora. Estava assim preparada a missão a que Deus a destinava.

Como professora, dedicou-se a educar com conhecimento, valores morais e, principalmente, um grande amor a Jesus e à sua mãe.  Sua carreira foi muito curta, porquanto, foi diagnosticada nela uma Tuberculose (TBC) em seus ossos. Eventualmente, esta doença, incurável à época, era prenuncio da morte iminente. Foi no outono de 1908 (4 de março de 1908) em que houve o atesto médico da doença, evidenciada pela presença de úlceras tuberculosas no dedo indicador direito, provocando afonia, pleurisia ( inflamação das pleuras pulmonares) e insuficiência cardíaca. Vários especialistas indicaram a amputação dos membros afetados como tratamento da tuberculose óssea progressiva. Depois de nove operações de mão – as quais, por causa da fraqueza do coração de Elizabeth, haviam sido realizadas "sem clorofórmio" , preparou-se para amputar a mão inteira, mas, os tubérculos já haviam ultrapassado o pulso. Os Médicos então indicaram a remoção do o braço todo para impedir a propagação da doença.

Mas o senhor operava maravilhas através de todas essas provações: Crescia nela uma inabalável confiança
em Maria. Pediu para ser levada a Lourdes, dizendo: “Nossa senhora há de me curar!”.


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